Turres Veteras XXV – Mulheres

Mulher, Mulheres…, rainhas e infantas, religiosas, eremitas, monjas e Santas, nobres e comuns, atletas e resistentes, umas e outras encontram-se sub-representadas nos registos da Memória, apesar da sua presença no quotidiano. Mulheres, ora individualizadas ora consideradas coletivamente, que a sociedade e a ciência subvalorizaram, consentindo o seu silêncio secular, são aqui consideradas em perspetivas multi e interdisciplinares.

PROGRAMA

11 DE MAIO
21h00 – Exibição do filme Mal Viver
Local: Teatro-Cine de Torres Vedras

12 DE MAIO
10h00 – Receção aos participantes
10h15 – Sessão de abertura
10h30 – Estudos sobre Mulheres, Estudos Feministas e Estudos de Género: Confluências e Dissidências – Luísa Afonso Soares, Centro de Estudos Comparatistas, Faculdade de Letras, Universidade de Lisboa
11h00 – A presença quase invisível: as mulheres na epigrafia romana da Região Oeste – Vasco Gil Mantas, Centro de Estudos clássicos e Humanísticos, Faculdade de Letras, Universidade de Coimbra
11h30 – Santa Helena e a invenção da Santa Cruz – André Simões, Centro de Estudos Clássicos, Faculdade de Letras, Universidade de Lisboa
12h00 – As monjas cistercienses nos séculos XIII e XIV: mitos e realidades da reclusão feminina (entre a normativa e a prática) – Luís Repas, Instituto de Estudos Medievais, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa
12h30 – Debate
15h00 – As Mulheres religiosas e a escrita da memória – Maria Filomena Andrade, Universidade Aberta & UCP-CEHR
15h30 – O caso Maria Teles, irmã da rainha Leonor Teles de Portugal (1371- 1379) – Isabel de Pina Baleiras, Centro de História, Faculdade de Letras, Universidade de Lisboa
16h00 – «Porque os vestidos se fizerão para cobrir o corpo». Corte e moda feminina do reinado de D. Pedro II – Margarida Póvoa, Centro de História, Faculdade de Letras, Universidade de Lisboa
16h30 – D. Luísa, de Gusmão: um “poder” no feminino – Ana Paula Avelar, Universidade Aberta & CHAM-NOVA FCSH
17h00 – Debate
17h30 – Intervalo
18h00 – Percurso pedonal: A toponímia no feminino: por caminhos urbanos – Um pequeno percurso pedonal no Centro Histórico leva-nos a conhecer algumas figuras femininas locais, que fizeram história na vida torriense.
18h30 – Espetáculo “Maria Cachucha, a mulher que faz, a mulher capaz”

13 DE MAIO

10h00 – As rainhas e Torres Vedras: uma relação atribulada – Ana Maria Rodrigues, Centro de História, Faculdade de Letras, Universidade de Lisboa
10h30 – Cartas da rainha D. Filipa de Lencastre: a chancelaria da rainha e a correspondência com a família – Manuela Santos Silva, Centro de História, Faculdade de Letras, Universidade de Lisboa
11h00 – Alenquer e Torres Vedras no final da Idade Média: uma história comum em torno das rainhas? – Inês Olaia, Centro de História, Faculdade de Letras, Universidade de Lisboa
11h30 – Christine na casa das rainhas: um espelho francês para as mulheres de Avis? – Ana Luísa Sonsino, Centro de Linguística, Faculdade de Letras, Universidade de Lisboa
12h00 – A Infante D. Maria: governo e ação social no Senhorio de Torres Vedras – Carlos Margaça Veiga, Academia Portuguesa da História & Centro de História, Faculdade de Letras, Universidade de Lisboa
12h30 – Debate
15h00 –Flappers, garçonnes e cabelos à Joãozinho. A mulher moderna num mundo em mudança – Irene Vaquinhas, Centro de História da Sociedade e da Cultura, Faculdade de Letras, Universidade de Coimbra
15h30 – As mulheres na obra de Henriques Nogueira – Célia Reis, HTC – História, Territórios e Comunidades, CFE NOVA, FCSH e Agrupamento de Escolas Henriques Nogueira
16h00 – Desporto no Feminino: O caso torriense – Cecília Travanca Rodrigues, investigadora de história local
16h30 – As mulheres na ditadura: prisão, exílio e clandestinidade – Ana Aranha, realizadora de Programas de Rádio
17h00 – Mulheres torrienses na resistência ao Estado Novo – Venerando Aspra de Matos, investigador de história local
17h30 – Debate
18h00 – Encerramento
18h30 – Torres Vedras de Honra