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Hospital de Santa Maria assume erro e vai pagar as despesas do aborto de “Camila”

Written by on 16 de Fevereiro, 2023

A mulher foi obrigada a dirigir-se ao privado, depois de o hospital ter marcado a consulta, após o prazo legal de 10 semanas. 

O Hospital de Santa Maria, em Lisboa, vai pagar as despesas da Interrupção Voluntária da Gravidez (IVG) a uma utente que se viu obrigada a recorrer a uma clínica privada, depois de, na unidade pública, lhe ter sido agendada uma primeira consulta para uma data já após o prazo legal de dez semanas para realizar uma IVG.

“Não estava nada à espera. Estou muito admirada, mas contente com o facto de que o hospital, apesar de me ter desiludido, faça isto. E espero que isto signifique uma mudança”, explicou “Camila”, o nome pelo qual a utente preferiu ser identificada, ao Diário de Notícias (DN).

Em declarações ao DN, a mulher diz que este é um processo que desta forma “fica mais leve”. “É sinal de que há esperança de que as coisas mudem, de que as mulheres que os contactem não passem pelo que eu passei. Que façam as contas e marquem as consultas e ecografias em tempo e que não deixem acontecer com mais ninguém”.

O diretor do departamento de Obstetrícia do Santa Maria, Diogo Ayres de Campos, explicou que “quando alguém aparece muito perto da data limite, o protocolo interno especifica que a situação deve ser tratada como urgente“.

“Temos um protocolo escrito muito claro em relação a isso, que fornecemos a todos os nossos administrativos, sabendo para além do mais que é um tema extremamente delicado. Mas infelizmente nem sempre as pessoas respondem de acordo com aquilo que são as instruções. Se tivermos uma participação, vou obviamente fazer um inquérito interno”, referiu ainda.

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