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Estado ficará com mais de um euro em cada litro de gasolina

Written by on 4 de Março, 2022

Está prevista uma subida de oito cêntimos na gasolina e cerca de 14 cêntimos no gasóleo para a próxima semana.

Uma nota divulgada pela BA&N Research Unit esta sexta-feira, dia 4, dá conta de que no preço final da gasolina, “mais de metade (53%) são impostos, sendo que com a nova subida dos preços o Estado passará a arrecadar entre as várias taxas e o IVA mais de um euro por litro, considerando os valores médios”.

Já no gasóleo, a fiscalidade em Portugal representa cerca de 45% do preço médio, mas, tendo em conta que representa três quartos do total consumido, é o ‘diesel’ que gera grande parte da receita fiscal com os combustíveis, representando “em média, quase 8,4 milhões de euros por dia entre ISP, a Contribuição para o Setor Rodoviário e a Taxa de Carbono, mas também com o IVA”.

Segundo a mesma publicação, apenas com a gasolina são arrecadados mais 3,1 milhões de euros diários.

“Considerando os novos preços médios, a receita gerada com os combustíveis vai aumentar ainda mais, ascendendo a 11,5 milhões de euros por dia, em termos médios”, é destacado.

Para a próxima semana espera-se um aumento (10.º aumento consecutivo) no valor dos combustíveis: o preço da gasolina deverá aumentar oito cêntimos, enquanto que o do gasóleo será cerca de 14 cêntimos.

De acordo com a mesma nota, relativamente ao gasóleo, “o aumento desta semana será quase tão grande quanto o acumulado desde o início do ano: até esta subida, o preço médio do litro do ‘diesel’ simples tinha aumentado 17,4 cêntimos”.

Com estas alterações, os preços médios dos combustíveis simples ficarão a 1,815 euros e a gasolina a 1,912 euros.

“A gasolina passa, assim, a ficar mais perto da fasquia dos dois euros por litro, em termos médios, sendo que na generalidade dos postos deverá superar este valor, tendo em conta que o valor de venda nos principais comercializadores está agora nos 1,93 euros”, é ainda referido.

De acordo com a BA&N Research Unit, este aumento “será um fardo adicional para as famílias e empresas portuguesas, que têm vindo a sentir o agravamento dos preços da energia”, contudo “para o Estado, será fonte de receita adicional, tendo em conta a elevada fiscalidade que recai sobre os produtos petrolíferos”.

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Fonte: Lusa


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