Graça Feitas garante que autoridades “não abrandam” vigilância por causa da guerra
Written by Catarina Roque on 2 de Março, 2022
De acordo com a diretora-geral da Saúde, é necessário ter atenção à evolução da pandemia.
Depois do início da guerra entre a Rússia e a Ucrânia, o conflito entre os dois países tornou-se o centro das atenções um pouco por todo o mundo e Portugal não foi exceção.
Desta forma, a pandemia causada pela Covid-19 acabou por ficar de lado, contudo Graça Freitas garante que os cuidados se mantêm.
“As pessoas têm um grande sentido de autopreservação própria e dos que lhes estão próximos e, portanto, a nossa responsabilidade é vigiar cada vez mais e de perto o vírus”, começou por dizer, garantindo que não estão “a abrandar essa vigilância”, porque há uma guerra: “São duas coisas infelizmente negativas, mas completamente distintas para os serviços de saúde, para quem vigia o vírus, quer a nível clínico, epidemiológico ou laboratorial”, acrescentou.
A pandemia deixou de ter tanta visibilidade “porque há uma guerra” e todos estão “profundamente tristes porque aconteceu”, mas “o vírus ignora completamente que há uma guerra e vai fazer o seu percurso”, destacou.
“A nossa responsabilidade é vigiar cada vez mais de perto o vírus e nós não estamos a abrandar essa vigilância porque temos uma guerra”, reforçou Graça Freitas em declarações à agência Lusa.
Aos serviços de saúde e à academia compete “vigiar de perto o vírus e estar sempre em acima do seu funcionamento para poderem dar sinais de alerta”, destacou ainda.
“Estou convicta de que se houver um sinal de que o vírus está a constituir uma nova ameaça porque tem uma nova variante, com novas características, que as pessoas nos ouviriam como ouviram no passado” e “responderão certamente a esse alerta”, concluiu.
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