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Professor suspenso diz-se vítima de “falsos moralistas”

Written by on 24 de Setembro, 2021

Segundo o docente, este só sugeriu aos alunos vissem os vídeos sobre como se protegerem contra a Covid-19.

Depois de ser suspenso por 90 dias da Escola Secundária Eça de Queirós, na Póvoa de Varzim, por ter convidado os alunos a verem os seus vídeos no YouTube, o professor diz ser “vítima de falsos moralistas”.

Segundo o que a SIC apurou, o professor enviou um recurso ao Ministério da Educação onde se refere que “apenas sugeriu aos alunos que vissem vídeos sobre como se protegerem contra a doença Covid”.

O docente de economia defende que está a ser vítima de pessoas que não respeitam a liberdade de expressão. “Estas pessoas não são nem devem ser donas da moralidade” dos outros, destacou.

O docente refere ainda que só assiste ao YouTube quem quer e que a própria plataforma informa se um vídeos é para pessoas com mais de 18 anos.

Após ter incentivado os seus alunos a verem os vídeos do seu canal de YouTube, onde surgia nu, apenas de cuecas, e com linguagem de cariz sexual, um professor da Escola Secundária Eça de Queirós, na Póvoa de Varzim foi suspenso.

Ao depararem-se com as imagens publicadas no YouTube pelo professor do 12.º ano, de Economia e Direito, e pelo facto de o mesmo, segundo a SIC Notícias, também tirar a máscara facial no decorrer das aulas, os alunos contaram aos pais que, posteriormente, denunciaram a situação à direção da escola.

José Eduardo Lemos, diretor do estabelecimento de ensino, esclareceu à SIC Notícias que “a escola não pode afastar professores, a escola o que está a fazer é seguir os procedimentos legais com base nas queixas”.

Contudo, depois de avaliar as queixas apresentadas pelos pais dos alunos, o responsável tomou a decisão de “agir disciplinarmente e transferir o caso para instâncias superiores”.

No que diz respeito aos “vídeos privados”, o diretor revelou que a direção tinha tomado conhecimento dos mesmos através do docente, que tinha sido advertido “de que se se tratavam de vídeos de carácter privado que ele não podia transferi-los para o espaço escolar, nomeadamente, para o espaço de aula”.

“O professor estava ciente que isto não poderia acontecer. Eram vídeos cujo conteúdo não estava adequado às matérias que o docente lecionava”, acrescentou o responsável.

Esta quinta-feira, dia 23, em comunicado, o ministério da Educação informou que “o docente foi suspenso no seguimento de um processo disciplinar, com pedido de suspensão preventiva, instruído esta quarta-feira pelo diretor da escola”.

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Fonte: Notícias ao Minuto


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