Pfizer diz que vacina é eficaz em crianças dos 5 aos 11 anos
Written by Madalena Lourenco on 20 de Setembro, 2021
Percebe, aqui, os estudos que foram desenvolvidos nesse sentido!
A Pfizer revelou, esta segunda-feira, que a sua vacina contra a Covid-19 é eficaz em crianças dos 5 aos 11 anos.
A empresa aguarda, agora, autorização nos Estados Unidos para poder vacinar este grupo em breve, este que seria um avanço na vacinação de crianças.
Relembre-se que a vacina concebida pela Pfizer e a BioNTech está já disponível para os adolescentes a partir dos 12 anos.
Para as crianças em idade escolar, a Pfizer testou uma dose muito mais fraca, um terço da quantidade de cada injeção atualmente administrada.
No entanto, após a segunda dose, as crianças dos 5 aos 11 anos desenvolveram níveis de anticorpos ao coronavírus tão fortes como os adolescentes e adultos jovens.
A dosagem infantil também oferece segurança, com poucos ou semelhantes efeitos secundários aos dos adolescentes, como dor no braço, febre ou cansaço.
“Penso que atingimos realmente o ponto ideal”, afirma a Pfizer.
De acordo com o vice-presidente da Pfizer, Bill Gruber, as empresas tencionam submeter à Food and Drug Administration (FDA), até ao final do mês, o pedido para utilização de emergência da vacina naquele grupo etário, seguindo logo depois para requisições no mesmo sentido junto dos reguladores europeus e no Reino Unido.
No início do mês, o dirigente da FDA [Peter Marks] revelou que quando a Pfizer concluísse os estudos, a agência avaliaria os dados, “em princípio numa questão de semanas”, para decidir se as injeções são seguras e suficientemente eficazes para crianças mais novas.
Estes resultados surgem numa altura em que muitos países ocidentais ainda não vacinaram crianças com menos de 12 anos, à espera de evidências do que será a dose certa e de que funcionará, com segurança, em porções mais reduzidas.
Já na semana passada, Cuba começou a imunizar crianças com 2 anos com as suas vacinas e o regulador chinês autorizou duas das suas marcas para crianças com menos de 2 anos.
Os casos em crianças aumentaram dramaticamente desde que a variante Delta se propagou no mundo, especialmente nos Estados Unidos.
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Fonte: Agência Lusa.
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