Momento polémico leva críticas a dizer que Joe Biden está senil
Written by Daniela Rebelo on 16 de Setembro, 2021
Momento aconteceu durante conferência de imprensa.
O Presidente dos Estados Unidos da América, Joe Biden, reuniu-se com os primeiros-ministros da Austrália, Scott Morrison, e do Reino Unido, Boris Johnson para discutir a parceria trilateral.
A conferência de imprensa para anunciar o acordo ficou marcada por um momento em que Biden não trata pelo nome o chefe de Governo australiano. Ao invés, o chefe de Estado norte-americano referiu-se ao seu congénere como “o tipo lá debaixo”.
Alguns críticos e comentadores estão a apontar esse momento como um sinal do que dizem ser a senilidade do Presidente norte-americano.
A sessão, a decorrer à distância, teve os três líderes a comunicar uns com os outros por intermédio de ecrãs. Depois de agradecer a Boris Johnson pelo aderir ao pacto, e referindo-se o primeiro-ministro britânico pelo nome, Biden virou-se depois para o ecrã onde figurava Scott Morisson.
“And I want to thank that fella down under”, disse Biden, o que se traduz para “e quero agradecer àquele tipo lá debaixo”, sendo que “down under” é um termo coloquial usado para se referir à Austrália.
No vídeo é possível ver alguma hesitação de Biden, que logo a seguir acrescenta “eu agradeço-lhe, sr. primeiro-ministro”. Mais tarde, Biden acabou por referir-se a Morrison pelo nome, mas já era tarde demais e a gaffe espalhou-se nas redes sociais com a hashtag #ThatFellaDownUnder.
Os três líderes anunciaram esta quarta-feira à noite uma parceria trilateral. O primeiro objetivo é ajudar os australianos a adquirir um submarino de propulsão nuclear para garantir a defesa da região do pacífico.
A parceria permitirá, em particular, à Austrália adquirir submarinos com propulsão nuclear, o que pode por em causa uma grande encomenda de mais de 60 mil milhões dólares australianos (cerca de 37,3 mil milhões de euros) à França.
O novo pacto, designado de “AUKUS”, possibilitaria aos três países “partilhar tecnologias avançadas, sobretudo tecnologia de propulsão nuclear nos submarinos”, de acordo com o jornal Sydney Morning Herald.
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Fonte: SIC Notícias