Vice-almirante Gouveia e Melo: “Já ganhámos a este vírus”
Written by Madalena Lourenco on 15 de Setembro, 2021
O responsável pela task force declarou vitória contra a Covid-19.
O responsável pela task force, que coordena o programa de vacinação contra a Covid-19 assumiu, esta quarta-feira, que Portugal “já ganhou a este vírus”.
“Nós já ganhámos a este vírus, pelo menos, a primeira batalha está ganha e isso é um grande alívio para todos nós”, assumiu o vice-almirante Henrique Gouveia e Melo.
O vice-almirante justificou que a batalha está ganha “porque a incidência está a cair apesar do estado de desconfinamento”.
“O processo de vacinação venceu o vírus e agora temos de começar a aprender a reganhar a nossa liberdade e a nossa vida. É isso que temos de fazer, claro que com alguns cuidados. Temos de ser inteligentes, também não podemos ser descuidados”.
Com a percentagem de população a atingir “quase os 86% das primeiras doses”, o vice-almirante disse estar satisfeito com o resultado.
“O processo de vacinação ajudou-nos imenso nisto e nós estamos verdadeiramente satisfeitos, enquanto comunidade, devemos estar verdadeiramente satisfeitos connosco próprios, porque foi uma pequena taxa de pessoas negacionistas que fez com que chegássemos a este processo, com esta taxa imensa de vacinação completa”.
O vice-almirante Gouveia e Melo desvalorizou ainda o facto de Portugal ser o país que está mais avançado, a nível mundial, no que à vacinação diz respeito.
Justificou, dizendo que a sua preocupação “é se essa taxa é suficiente para haver proteção de grupo e eventualmente a imunidade de grupo”.
Defendeu, ainda, que “a melhor postura perante os negacionistas, que vivem numa bolha em que se autoalimentam, é a democracia”.
“A democracia é isto. É exigir a nós próprios exercer a democracia todos os dias e exercer a democracia é não permitir que alguém nos grite aos ouvidos e nos empurre para as ideias deles. As pessoas podem ter as suas ideias, é perfeitamente legítimo, não têm é que me vender essas ideias de forma agressiva, como eu também não vendo as minhas ideias de forma agressiva. Isso é democracia”.
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Fonte: Agência Lusa.
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