Reino Unido vai vacinar com terceira dose maiores de 50 anos
Written by Madalena Lourenco on 14 de Setembro, 2021
O anúncio foi feito hoje pelo ministro da Saúde britânico, Sajid Javid.
A medida foi anunciada hoje pelo Parlamento britânico, na sequência de um parecer teste sentido dado por especialistas.
A decisão surge, apesar de Organização Mundial da Saúde (OMS) ter pedido aos países ricos para adiarem as doses de reforço, até que todos os países tenham vacinado pelo menos 40% de suas populações.
O Comité Conjunto de Vacinação e Imunização (JCVI) argumenta que o reforço da imunização é necessário para garantir que as pessoas vulneráveis estejam protegidas contra o SARS-Cov-2, porque os estudos mostraram que a imunidade oferecida pelas vacinas enfraquece lentamente ao longo do tempo.
O organismo que aconselha o governo sobre a campanha de vacinação recomenda que, preferivelmente, seja usada a vacina Pfizer ou, em alternativa, uma meia dose da vacina Moderna.
Segundo o subdiretor geral de Saúde de Inglaterra, Jonathan Van-Tam, as autoridades estimam que as vacinas evitaram até agora cerca de 24 milhões de casos de covid-19 e 112.000 mortes no país.
Já o ministro da saúde britânico, Sajid Javid, avançou que:
“As estatísticas mais recentes do ONS [instituto de estatísticas britânico] mostram que quase 99% das mortes de covid-19 no primeiro semestre deste ano foram de pessoas que não receberam as duas doses da vacina Covid-19. Isso mostra a importância do nosso programa de vacinação”.
Na sua intervenção no Parlamento, Sajid Javid adiantou que o objetivo é evitar “restrições sociais e económicas rigorosas”, uma referência aos confinamentos declarados anteriormente.
Adiantou ainda que “é muito provável” que os profissionais de saúde que lidam com pacientes sejam obrigados a receber a vacinação, algo que atualmente só é exigido aos cuidadores em residências para idosos.
O país, que suspendeu a maioria das restrições, regista atualmente em média 30.000 novos casos por dia de covid-19 e cerca de 1.000 hospitalizações por Covid-19.
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Fonte: Agência Lusa.
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