Vice-almirante Gouveia e Melo obrigado a recorrer a proteção policial

Written by Madalena Lourenco on 25 de Agosto, 2021

Recente episódios, envolvendo negacionistas, motivaram a procura de proteção.

O vice-almirante Gouveia e Melo é, agora, protegido por um corpo de segurança pessoal da PSP, depois do incidente com manifestantes negacionistas no centro de vacinação de Odivelas.

A notícia está a ser avançada, esta quarta-feira, pela TVI24.

De acordo com a estação de Queluz, o corpo de segurança pessoal da PSP é uma subunidade da Unidade Especial da Polícia (UEP), que garante a proteção e segurança a várias personalidades.

Entre elas está Marcelo Rebelo de Sousa, presidente da República Portuguesa, e do primeiro-ministro António Costa.

Relembre-se que o responsável pela task force foi recebido, no passado dia 14 de agosto, com insultos por um grupo de manifestantes negacionistas em Odivelas.

“Assassino” foi alguns dos insultos proferidos contra o vice-almirante.

Chegada do vice-almirante Gouveia e Melo ao centro de vacinação de Odivelas.
O coordenador da task-force foi interpelado por manifestantes anti-vacinas que o acusaram de ser um “assassino”.
Vídeo: José Carlos Duarte/Observador pic.twitter.com/F0eaIYFnDH
— João Porfírio (@porfiriojoao1) August 14, 2021

Depois do incidente, Henrique Gouveia e Melo defendeu-se, dizendo que “o negacionismo e o obscurantismo é que são os verdadeiros assassinos”.

“Morreram mais de 18 mil pessoas nesta pandemia. A pandemia é a verdadeira assassina e o obscurantismo pode ajudar a pandemia. Eu estou aqui para esclarecer as pessoas que a pandemia é perigosíssima e não devemos ter medo de ninguém”.