Reino Unido deixa aviso depois de colocar Madeira na ‘lista verde’

Grant Shapps, ministro dos Transportes britânico, alertou que há o “risco de as coisas mudarem” e que destinos como a Madeira podem ser despromovidos da “lista verde” de viagens internacionais britânica.

Esta quinta-feira, dia 24, o Governo britânico voltou a admitir a Madeira, Malta e as ilhas Baleares espanholas e das Caraíbas à sua ‘lista verde’ de viagens internacionais.

Ao passarem para a ‘lista verde’, as pessoas que viagem a partir destes destinos deixam de ser obrigadas a fazer quarentena quando chegarem a Inglaterra.

Esta decisão foi aceite também por parte da Escócia e Irlanda do Norte, mas não pelo País de Gales.

Shapps revelou ainda que, das 14 novas entradas, apenas Malta é que não está na “lista verde sob vigilância”, a que identifica os destinos que têm maior risco voltarem para a “lista amarela”.

“Se as pessoas se encontrarem numa situação em que, a partir da semana que vem, querem sair, então estes são os locais para onde podem ir de férias. Claro, estando cientes de todas as ressalvas sobre o risco de as coisas mudarem pois, com este vírus, sabemos que isso acontece”, disse o ministro à Sky News.

Esta nova lista tem como objetivo evitar que os turistas regressem de forma caótica quando as regras para os diferentes países mudam, como aconteceu em Portugal, quando passou da ‘lista verde‘ para a ‘amarela’.

Neste momento, Israel e Jerusalém também passaram da “lista verde” para a “lista verde sob vigilância”. Já a República Dominicana, Eritreia, Haiti, Mongólia, Tunísia e Uganda passaram da “lista amarela” para a “vermelha”.

Recorde-se que a ‘lista verde’ permite aos passageiros não terem de fazer a quarentena à chegada do território britânico.

A ‘lista amarela’ determina o isolamento de 10 dias, bem como dois testes PCR, no segundo e oitavo dia.

Já a ‘lista vermelha’, além de exigir a quarentena de 10 dias num hotel designado e dois testes PCR, não permite viajar por motivos não essenciais.

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Fonte: Agência Lusa