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PR afirma que estamos “muito longe” dos números do estado de emergência

Written by on 22 de Junho, 2021

Marcelo Rebelo de Sousa afirmou que a situação pandémica em Portugal está “muito longe” dos números do tempo do estado de emergência e não quis comentar um possível recuo no desconfinamento.

Foi está segunda-feira, dia 21, à saída de uma exposição no Museu Nacional de Arte Contemporânea, no Chiado, em Lisboa, que o Presidente da República falou aos jornalistas sobre a atual situação pandémica em Portugal.

Quando questionado sobre um possível recuo no desconfinamento, o Chefe de Estado referiu que “cabe ao Governo fazer a avaliação” da situação, mas defendeu que “não é essa a questão”, fazendo referência aos números dos últimos dias.

Marcelo Rebelo de Sousa esclareceu que se tem verificado “um número elevado de casos” de infeção, “mais elevado nuns dias, acima de mil, mais acima ou menos acima, noutros dias abaixo de mil”, mas com “um número de mortes estável, baixo, sem comparação com o que se passava nem há meses nem há um ano”.

“Estamos a ter um número de cuidados intensivos que neste momento está estabilizado: estava em 97, portanto, bastante aquém daquele limite de que se falou na altura, e que apontava para 200 ou 245. Estamos a ter um número de internados que está nos 400 e tal: o número que se chama linha vermelha estava entre 1250 e 1500”, disse.

De acordo com Marcelo, “portanto, não é essa a questão – a questão é: o Governo em função dos critérios que são adotados virá dizer concelho a concelho aquilo que acontece”, disse, acrescentando que a sua posição em relação a um possível novo confinamento “não se altera”.

Caso o Governa proponha um novo estado de emergência, Marcelo esclareceu que teve “ocasião de dizer que estamos quanto a estado de emergência muito longe dos números de que eu falava na altura em que renovei o estado de emergência”.

“Já tive ocasião de dizer qual era a minha posição sobre o estado de emergência”, sublinhou, quando questionado com a possibilidade de Portugal “voltar a confinar”.

O Chefe de Estado revelou ainda que o número de novos casos de infeção de Covid-19 “não tem consequências na mortalidade, ao contrário do que se passava quando o número era não só mais elevado como tão elevado como agora” e também “não tem consequências no sentido de estrangulamento do Serviço Nacional de Saúde (SNS)”.

Ao contrário de Marcelo Rebelo de Sousa, que, para já, não pensa em confinar, Marta Temido não descarta a possibilidade de um novo confinamento. Saiba mais aqui.

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Fonte: Lusa / Fotografia: Lusa


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