Ministério Público pede 22 anos de prisão para assassino de Bruno Candé
Written by Madalena Lourenco on 18 de Junho, 2021
Bruno Candé foi baleado, em julho do ano passado, em Loures.
Decorreu hoje a sessão de alegações finais do caso do assassinato de Bruno Candé, no Tribunal de Loures.
O Ministério Público (MP) considerou que o atirador Evaristo Marinho, reformado de 76 anos, “deverá ser condenado a uma pena não inferior a 22 anos de prisão”, ressalvando que “ninguém tem o direito de tirar a vida a ninguém”. Explicou que já “teria havido um desentendimento antes” entre as partes e que arguido “teve intenção de matar”.
Relembre-se que, a 13 de maio, o homem confessou ter assassinado o ator Bruno Candé, ao ter disparado seis tiros.
Evaristo Marinho é acusado de um crime de homicídio qualificado e outro de posse de arma proibida.
“Os factos são extremamente graves”, prosseguiu o Ministério Público, adiantando que o arguido terá tirado da vida do jovem ator “de uma forma fria”.
“A motivação é fútil e torpe. Não havia qualquer justificação para nenhuma discussão. O ódio racial resulta demonstrado pelas palavras que foram ditas a Bruno Candé […] foram corroborados pelas perícias”.
O MP alertou, aind,a para a postura do arguido que, durante as sessões de julgamento, demonstrou “indiferença” relativamente ao crime cometido.
O MP explicou, ainda, que é pedida uma pena não inferior a 20 anos pelo crime de homicídio qualificado e uma pena intermédia consoante anos de posse arma ilegal, perfazendo os 22 anos totais.
No início da sessão, o coletivo de juízas reforçou que não foi detetada “doença mental” ao arguido, depois de se terem realizado testes psiquiátricoas.
O coletivo de juízas determinou a leitura do acórdão final para o dia 28 de junho.
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Fonte: Notícias do Minuto.
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