Governo discute reabertura das discotecas com lugares marcados e sem pista de dança
Written by Madalena Lourenco on 2 de Junho, 2021
Os empresários do setor têm reunido com o executivo de António Costa para debater a reabertura das discotecas e bares.
O Governo anunciou, esta quarta-feira, que o país vai avançar para uma nova fase de desconfinamento a partir de dia 14 de junho.
Segundo o executivo, até nova avaliação, bares e discotecas permanecerão fechados até ao final de agosto.
No entender do Governo, esta reabertura só deverá acontecer com lugares sentados [à semelhança do que já acontece com bares e restaurantes com serviço de comida e bebida].
A propósito do plano de desconfinamento, a ex-secretária de Estado Raquel Duarte chegou a referir-se a este ponto.
“Propomos um conjunto de regras gerais: estar sentado à mesa, cumprimento de distanciamento entre mesas de dois metros, medidas de distanciamento em função de um número de pessoas por metro quadrado e a utilização obrigatória de máscara exceto no momento da refeição”
“O que não recomendamos são situações em que as pessoas deambulem de um lado para o outro. [As discotecas] são locais onde o risco de transmissão é muito grande. Um local onde uma pessoa vai ouvir música, beber uma bebida, fica sentada distanciada da outra mesa, é diferente de um sítio onde há grandes aglomerações, as pessoas estão a beber, deixa de haver distanciamento”, terminou na altura.
José Gouveia, presidente da Associação Nacional de Discotecas, esteve presente na última reunião com o executivo e explicou que nada ficou definido.
“Estamos a criar condições para, efetivamente podermos, no futuro, fazer o desconfinamento da industria da noite. O governo tem agido de forma cautelosa para que não se criem falsas expectativas”, disse em declarações aos jornalistas.
“Na reunião mencionei este facto: estamos a proibir as pessoas de dançar. Acho que não faz sentido as pessoas não poderem entrar dentro de um espaço, sentarem-se, beberem um copo, divertirem-se à volta da mesa e estarmos a pensar que a única coisa que distingue um restaurante de um bar ou de uma discoteca passa a ser somente a presença ou não de comida.”
“Há neste momento empresários que estão a investir na esperança de daqui a um, dois meses poderem abrir. É uma resiliência quase lunática, porque nunca desistiram” referiu, não esquecendo as dificuldades sentidas pelos empresários do setor, que estão impedidos de trabalhar desde março de 2020.
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Fonte: NiT.
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