AstraZeneca: Brasil recomenda suspensão desta vacina em grávidas

Na madrugada desta terça-feira, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), órgão regulador de medicamentos no Brasil, pediu a suspensão da vacina da AstraZeneca em mulheres grávidas.

Em comunicado, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) sublinhou que a orientação “é que a indicação da bula da vacina da AstraZeneca seja seguida pelo Programa Nacional de Imunização (PNI). Esta recomendação é resultado da monitorização de eventos adversos feito de forma constante sobre as vacinas contra a Covid-19 em uso no país”.

A Anvisa acrescenta ainda que “o uso ‘off label’ de vacinas, ou seja, em situações não previstas na bula, só deve ser feito mediante avaliação individual por um profissional de saúde que considere os riscos e benefícios da vacina para a paciente. A bula atual da vacina contra Covid-19 da AstraZeneca não recomenda o uso da vacina sem orientação médica”.

De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, o Ministério da Saúde do Brasil está a investigar a morte de uma mulher grávida depois de lhe ter sido administrada a vacina da AstraZeneca.

O ministério confirmou que “foi notificado pelas secretarias de Saúde Municipal e Estadual do Rio de Janeiro e investiga o caso”, fazendo referência ao facto de que “a ocorrência de eventos adversos é extremamente rara”, acrescentando que “reavalia a imunização no grupo de gestantes sem comorbidades”.

Depois do pedido por parte da Anvisa, os estados brasileiros de São Paulo, Rio de Janeiro e Mato Grosso já anunciaram que suspenderam a administração da vacina da AstraZeneca a mulheres grávidas.

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Fonte: Agência Lusa