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Caso Ihor: Ministério Público deixa cair acusação de homicídio qualificado

Written by on 12 de Abril, 2021

Decorreu, esta manhã, o dia 12 do julgamento da morte do cidadão ucraniano no aeroporto de Lisboa.

O Ministério Público deixou cair a acusação de homicídio qualificado no caso de Ihor Homeniuk.

Contudo, pede uma pena entre 8 a 16 anos de prisão para os três inspetores do SEF por ofensa à integridade física.

A Procuradora da República, Leonor Machado, entendeu que o arguido Bruno Sousa deve ser condenado a uma pena menor, pelo crime de ofensas corporais graves agravada.

Contudo, referiu que essa pena nunca poderá ser inferior a oito anos de prisão, ainda que considere que este foi “fortemente influenciado pelos outros” arguidos e por ter “poucos anos de experiência”.

Já quanto aos inspetores Luís Silva e Duarte Laja, a magistrada defendeu uma condenação entre os 12 e 16 anos.

Leonor Machado anunciou, ainda, que vai pedir a extração de uma certidão para apurar responsabilidades de terceiros na morte de Ihor, nomeadamente, na omissão de auxílio.

A procuradora considerou que houve também “negligência” [por parte dos acusados] face ao “grave estado de saúde” de Ihor.

O ucraniano morreu asfixiado devido a insuficiência respiratória, provocada pela fratura das costelas [após as agressões] e por ter ficado algemado e de barriga para baixo no colchão, dificultando a respiração e provocando-lhe a morte por asfixia e não por convulsão e aspiração de vómito, como a defesa pretendeu fazer crer.

Recorde-se que as alegadas agressões a Ihor Homeniuk resultaram na morte do cidadão ucraniano, a 12 de março, nas instalações do SEF no aeroporto de Lisboa.

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Fonte: Observador | Imagem: Renascença.


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