Orientação sexual deixa de ser critério de exclusão para doação de sangue
Written by Madalena Lourenco on 25 de Março, 2021
A DGS publicou uma norma que prevê que a orientação sexual deixe de ser um critério de exclusão para doação de sangue.
A Direção-Geral de Saúde (DGS) publicou uma norma, na passada sexta-feira, que prevê que a orientação sexual deixe de ser um critério de exclusão para doação de sangue.
Relembre-se que, há cerca de um mês, o Ministério da Saúde já tinha anunciado que as regras iriam sofrer alterações alteradas.
A anterior norma, de 2016, não impedia que homossexuais ou homens que têm relações sexuais com outros homens doassem sangue, contudo não era clara quanto ao facto de não poderem ser excluídos.
A decisão surge depois de, em janeiro, a ILGA Portugal ter denunciado que cerca de três homossexuais [por semana] eram impedidos de doar sangue, revelando que estes se sentem discriminados por lhes ser recusada a possibilidade de ajudar.
Doravante, a pessoa que se candidata a dadora de sangue “deve ser esclarecida e informada, de forma não discriminatória, sobre os comportamentos com potencial ao risco infecioso e também as suas formas de prevenção”.
A medida já está em vigor, contudo é dado um prazo de três meses para a transição e atualização do questionário e do manual de triagem clínica de dadores pelo Instituto Português do Sangue e Transplantação (IPST).
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Fonte: Observador.
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