Ministro do Ensino Superior considera que “não há razão” para vacinar docentes nesta fase
Written by Francisco Malhado on 21 de Março, 2021
Segundo Manuel Heitor, o risco de transmissão “é muito baixo”.
Este domingo, o ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior abordou o regresso às aulas presenciais.
Manuel Heitor esclareceu que o processo irá incluir uma estratégia de rastreio à Covid-19, nos mesmos moldes do que está previsto para o Ensino Secundário.
No que diz respeito à vacinação contra a Covid-19, o governante justifica o facto da mesma não incluir os docentes do Ensino Superior nesta primeira fase. Destacam-se os excertos da sua explicação:

“O programa [de rastreio] está a ser concebido para a partir do dia 19 de abril garantir testes a todos os estudantes do sistema público ou privado, universitário ou politécnico, e a todos os docentes, investigadores e colaboradores não docentes”.
“Temos um mês para preparar a estratégia de rastreio com calma e serenidade, através da realização de um teste rápido de antigénio”
“foi trabalhado um programa de testagem com a Cruz de Vermelha para garantir testes a todos os estudantes, docentes e não docentes das instituições públicas e privadas”
“O risco não é dentro de uma sala de aula (…) E por isso acredito que concentrarmos toda a operação de um reinício responsável deve ser feito numa testagem e sempre numa responsabilização de todos”

“Todos sabemos que o Ensino Superior tem uma capacidade própria (…) O número de presença na sala de aula é muito inferior àquilo que são os outros regimes de ensino”
Quanto ao risco de transmissão no Ensino Superior, o ministro considera que o mesmo “é muito baixo”, pelo que os docentes devem ser vacinados, mas não deverão ser uma prioridade para já.
NOTA: as imagens utilizadas nesta notícia são apenas ilustrativas, não estando diretamente relacionadas com a informação.
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