Coreia do Sul revela medidas irracionais do ditador da Coreia do Norte

Kim Jong Un, ditador norte-coreano, ordenou a morte de, pelo menos, duas pessoas, proibiu a pesca e confinou uma das suas cidades.

Os serviços de informações da Coreia do Sul estão a divulgar informações sobre a Coreia do Norte, acrescentando que o líder ditador ordenou também aos diplomatas de Pyongyang, cidade que colocou em confinamento, ordenou também para não hostilizarem o presidente dos EUA pois esperam que haja um novo tipo de aproximação, futuramente, com a administração de Joe Biden.

Segundo o legislador sul coreano, Ha Tae-keung, que cita os serviços de informações Kim Jong Un demonstra atualmente “um ódio excessivo” e aplica “medidas irracionais” face à pandemia de Covid-19 e os impactos na economia do país.

De acordo com o relatório citado por Ha Tae-keung, o ditador norte-coreano ordenou a execução de um alto responsável pelo departamento de câmbio de divisas após ter estado retido por causa da queda das taxas de câmbio.

O mesmo documento prova que um outro alto dirigente do regime de Pyongyang foi executado por violação das medidas sobre retenção de bens importados.

Contudo, não se sabe quem são essas pessoas, uma vez que as duas pessoas executadas não foram identificadas no relatório.

Os serviços de informações da Coreia do Sul informaram ainda que a Coreia do Norte proibiu também as pescas e a produção de sal para “evitar que a água do mar venha a ser contaminada pelo novo coronavírus”.

A Coreia do Norte confinou também a cidade de Pyongyang, a capital, e a província de Jagang, no norte do país, como medidas contra a pandemia.

Outras medidas de confinamento foram aplicadas onde as autoridades encontraram bens importados e moeda estrangeira.

Todas estas medidas de combate à pandemia tornam-se ‘estranhamente’ excessivas, uma vez que não foi detetado um único caso de infeção por Covid-19 em todo o território, informação constatada por especialistas internacionais.

Os efeitos da epidemia na Coreia do Norte podem ser catastróficos uma vez que o sistema de saúde do país é demasiado deficiente e não conta com abastecimento de material médico e sanitário.

A pandemia forçou a Coreia do Norte a encerrar as fronteiras com a República Popular da China, o maior parceiro comercial e político.

Fonte: Notícias ao Minuto.

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