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Falta de crianças no extremo Oriente compromete futuro

Written by on 16 de Novembro, 2020

A política de reduzir a natalidade pode pôr em causa o desenvolvimento no extremo Oriente.

Na Coreia do Sul, houve tempos, em que cada mulher tinha, em média, seis filhos.

Contudo, quando em 1961, Park Chung Hee chegou ao poder, passou a defender-se a ideia de uma “família pequena e próspera”, e assim, se tentou combater a pobreza no país.

As novas políticas, a par de um maior incentivo à educação das mulheres, tiveram efeitos ao longo dos anos. Em 1975, a média de filhos por família era de 3,5; em 1990 passou para 1,08 e em 2019 essa valor ficou abaixo de 1.

O La Vanguardia, numa peça publicada afirma que há falta de crianças no Extremo Oriente e que este este valor relativamente à média de filhos por família é um dos mais baixos no mundo.

Segundo a mesma publicação, é necessária uma média de 2,1 para a população manter-se estável, pelo que se prevê que num espaço de cinco anos, a Coreia do Sul será uma população envelhecida.

Esta situação poderá meter em causa a economia do país, uma vez que se prevê que num futuro próximo possa não ter mão de obra suficiente o que, consequentemente, poderá causar atrasos na evolução e inovação do país.

Richard Pennington no The Korea Times refere que esta situação é interessante e torna-se curiosa uma vez que a mesma política de redução de natalidade, imposta há várias décadas para acabar com a pobreza, tenha contribuído para o desenvolvimento do país, agora seja uma ameaça para o seu desenvolvimento futuro.

Se a situação na Coreia do Sul é preocupante, o mesmo acontece nos países vizinhos como é o caso do Japão, Singapura, Hong Kong, Taiwan e a China.

Fonte: Notícias ao Minuto.

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