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Racismo invade paredes das universidades em Lisboa

Written by on 30 de Outubro, 2020

A capital portuguesa “acordou” esta sexta-feira com mensagens racistas e xenófobas escritas em várias instituições.

Dia 30 de outubro de 2020 fica marcado pelo vandalismo que invadiu estabelecimentos de ensino superior, escolas secundárias…e não só.

Pelas redes sociais, várias imagens começaram a circular na manhã desta sexta-feira, através das quais era possível verificar que as instalações exteriores da Universidade Católica Portuguesa teriam sido alvo de ataque.

Horas mais tarde, confirmou-se que as fachadas do Centro de Acolhimento para Refugiados serviram também de “tela” para a propagação do crime.

As diferentes redes sociais foram palco das centenas de denúncias feitas até ao momento, nas instituições já referidas, mas ainda nas Escolas Secundárias Eça de Queirós, da Portela, António Damásio e no ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa.

Pelo que consta, não é a primeira vez que algumas destas escolas são vandalizadas com mensagens de racismo e xenofobia, o que leva Maria Eugénia Coelho, diretora do Agrupamento de Escolas Eça de Queirós, a mostrar repulsa sobre este tipo de ações.

Já o Conselho Português para Refugiados comunicou através da sua página de facebook que “após os atos de vandalismo com frases xenófobas e racistas nas paredes exteriores do Centro de Acolhimento para Refugiados, o CPR reafirma o seu repúdio contra qualquer atitude de ódio e violência na sociedade portuguesa, prosseguindo a sua missão e trabalho na promoção e defesa dos Direitos Humanos”.

Isabel Capeloa Gil também já expressou a sua indignação quanto ao assunto. A Reitora da Universidade Católica Portuguesa considera este “um ataque à instituição e aos seus valores” e acrescenta que estas mensagens são “absolutamente inadmissíveis”.

Em todas as imagens aparece um símbolo que, apesar de não se saber ao certo o que significa, presume-se que esteja associado às próprias mensagens racistas.

Durante todo o dia, são centenas de alunos aqueles que utilizam as suas contas pessoais de instagram e twitter para denunciar o sucedido.

Notícia em actualização.

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