Reforço de transportes em Lisboa a partir de segunda-feira
Written by LUSA on 31 de Maio, 2020
As transportadoras rodoviárias privadas de passageiros da Área Metropolitana de Lisboa (AML) vão reforçar oferta, com um acréscimo de 60 circulações em dias úteis e 70 ao fim de semana, para responder à nova fase de desconfinamento.
“Os operadores privados de transporte rodoviário de passageiros da Área Metropolitana de Lisboa, Barraqueiro Transportes – marcas Boa Viagem e Mafrense, Isidoro Duarte, Henrique Leonardo da Mota, Rodoviária de Lisboa, Scotturb e Vimeca estão a promover um conjunto substancial de reforço de circulações e reativação de carreiras, para dar resposta às necessidades dos utilizadores na nova fase de desconfinamento, que se inicia dia 1 de junho”, anunciou hoje a AML em comunicado.
Segundo aquela entidade, o reforço “traduz-se num acréscimo de cerca de 60 circulações em cada dia útil e de 70 ao fim de semana”.
Na mesma nota, em que especifica o reforço por empresa e linha, a AML recorda que a oferta de transporte rodoviário ainda poderá vir a sofrer “novos ajustes durante os próximos dias, de acordo com as necessidades identificadas”.
O que resultará de um trabalho conjunto entre operadores, câmaras municipais e Área Metropolitana de Lisboa (AML)”, de forma a que a oferta responda às necessidades de mobilidade da população, “de forma fiável e em segurança”.
A entidade apela também aos utilizadores de transportes públicos da Área Metropolitana de Lisboa que neste processo de ajustamento de oferta, e quando tiverem qualquer questão, que a coloquem através do endereço de correio eletrónico [email protected]
Mas relembra que o uso de máscara é obrigatório e alerta que a compra dos títulos de transporte “deve ser feita preferencialmente, de uma forma antecipada, nos diversos canais disponíveis”.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 364 mil mortos e infetou mais de 5,9 milhões de pessoas em 196 países e territórios.
Mais de 2,4 milhões de doentes foram considerados curados.
Em Portugal, morreram 1.396 pessoas das 32.203 confirmadas como infetadas, e há 19.186 casos recuperados, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), paralisando setores inteiros da economia mundial, num “grande confinamento” que vários países já começaram a aliviar face à diminuição dos novos contágios, como é caso de Portugal.
No país, esta fase de combate à covid-19 prevê o confinamento obrigatório apenas para pessoas doentes e em vigilância ativa e o uso obrigatório de máscaras ou viseiras em transportes públicos, serviços de atendimento ao público, escolas e estabelecimentos comerciais.
O Governo aprovou na sexta-feira novas medidas para entrarem em vigor em 01 junho, com destaque para a abertura dos centros comerciais (à exceção da Área Metropolitana de Lisboa, que continuarão encerrados até, pelo menos, 04 de junho), dos ginásios ou das salas de espetáculos. Estas medidas juntam-se às que entraram em vigor no dia 18 de maio, entre as quais a retoma das visitas aos utentes dos lares de idosos, a reabertura das creches, aulas presenciais para os 11.º e 12.º anos e a reabertura de algumas lojas de rua, cafés, restaurantes, museus, monumentos e palácios.