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Covid-19: Mais de mil médicos responderam ao apelo do Bastonário da Ordem dos Médicos

Written by on 11 de Março, 2020

A Ordem dos Médicos destacou, em comunicado, que em apenas 24 horas, mais de mil médicos responderam ao apelo da Ordem dos Médicos.

O bastonrário, Miguel Guimarães, apelou a todos os médicos para reforçarem a resposta dos serviços públicos ao novo coronavírus, pedindo aos que estão fora do Serviço Nacional de Saúde que também ajudem, incluindo os reformados.

Miguel Guimarães enviou uma carta a todos os médicos, apelando ao espírito solidário e humanista dos clínicos, sobretudo aos que já saíram do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

“Nesta altura em que enfrentamos o surto do novo coronavírus (Covid-19), escrevo-vos evocando o nosso passado e presente, apelando à vossa colaboração direta neste desafio de saúde pública internacional, considerado pela Organização Mundial de Saúde uma emergência”, sublinhava o bastonário.

No apelo, Miguel Guimarães dizia também que a Ordem está em contacto e a pressionar a Direção-Geral da Saúde e o Ministério da Saúde para “garantir que os profissionais de saúde tenham acesso aos equipamentos de proteção adequados e, nomeadamente, ao equipamento de proteção individual para se resguardarem durante o contacto com potenciais doentes e doentes infetados”.

O bastonário lembra que cada médico poderá dar o seu contributo na sua área de saber, libertando, assim, outros médicos mais especializados, para que possam dar o seu contributo específico na área do Covid-19.

A epidemia de Covid-19 foi detetada em dezembro, na China, e já provocou mais de 4.200 mortos.

Portugal regista 41 casos confirmados de infeção, segundo a Direção-Geral da Saúde (DGS).

Por causa da situação, o Governo português decidiu suspender todos os voos com destino ou origem nas zonas mais afetadas em Itália, recomendando também a suspensão de eventos em espaços abertos com mais de 5.000 pessoas.

Face ao aumento de casos em Portugal, o Governo ordenou a suspensão temporária de visitas em hospitais, lares e estabelecimentos prisionais na região Norte, até agora a mais afetada.


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