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Proibida a entrada de cidadãos vindos da China na Nova Zelândia

Written by on 3 de Fevereiro, 2020

A Nova Zelândia proibiu a entrada no país, por 14 dias, de estrangeiros de qualquer nacionalidade que sejam provenientes da China, a fim de impedir a propagação do novo coronavírus.

Até ao momento, não foi confirmado nenhum infetado pelo novo coronavírus chinês na Nova Zelândia.

No domingo, a primeira-ministra neozelandesa, Jacinda Ardern, anunciou esta medida, que será revista a cada 48 horas, e garantiu que para aqueles que já estão a viajar com destino ao país, as fronteiras estarão fechadas à chegada.

“É de vital importância proteger os neozelandeses do vírus, bem como participar no esforço global para o conter. Somos a porta de entrada para as nações do Pacífico e isso também foi considerado na nossa decisão”, sublinhou Ardern sobre a medida, adotada também por outros países, como a Austrália e os Estados Unidos.

A nação de Tonga pediu ajuda à Nova Zelândia e à Austrália para retirar cerca de 50 cidadãos que se encontram na cidade chinesa de Wuhan, o centro do surto do novo coronavírus.

Apesar da proibição, o diário New Zeland Herald noticiou que os voos procedentes da China continuam a aterrar, embora as autoridades fronteiriças neozelandesas apenas permitam o desembarque de cidadãos do país. Depois do desembarque, estas pessoas são sujeitas a vários exames médicos.

A Nova Zelândia está a preparar a retirada de perto de 60 neozelandeses retidos em Wuhan, e que serão colocados em isolamento por duas semanas, em Whangaparaoa, uma pequena península com instalações militares na Ilha Norte.

Na Austrália, onde já foram confirmados 12 casos da pneumonia viral, devem chegar hoje 270 pessoas retiradas de Wuhan e que vão ficar sob quarentena na ilha Christmas, no oceano índico, a milhares de quilómetros da Austrália.

A China elevou hoje para 362 mortos e mais de 17 mil infetados o balanço do surto de pneumonia provocado por um novo coronavírus (2019-nCoV) detetado em dezembro passado.

Além do território continental da China e das regiões chinesas de Macau e Hong Kong, há mais casos de infetados confirmados em 24 outros países, com as novas notificações na Rússia, Suécia e Espanha.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou na quinta-feira uma situação de emergência de saúde pública de âmbito internacional.


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