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Voo que repatria europeus retido em Paris

Written by on 31 de Janeiro, 2020

O voo que vai repatriar cidadãos europeus de Wuhan, na China, ainda está em Paris, com um atrasado de 20 horas.

O avião está retido uma vez que ainda não terá obtido autorização final do governo chinês. A cidade chinesa é o epicentro do novo coronavírus que só neste país já matou 213 pessoas. 

A aeronave saiu do aeroporto de Beja, esta quinta-feira, pelas 10h06, e até chegar a território chinês, o aparelho tem duas paragens: Em Paris, França, e em Hanói, no Vietname. Mas ainda não saiu, na manhã desta sexta-feira, da capital francesa. 

Na terça-feira, foi anunciado que a UE iria enviar dois aviões durante esta semana à região chinesa de Wuhan para repatriar 250 franceses e outros 100 cidadãos europeus que o solicitassem, independentemente da nacionalidade. 

Quanto a portugueses que irão ser retirados da região, os números divergem. Esta quarta-feira foi comunicado que “17 portugueses” queriam abandonar a cidade chinesa, mas o Governo adiantou que são 15 – dos quais 14 residentes em Wuhan.

Esta quinta-feira, Marta Temido garantiu que os cidadãos nacionais que regressem de Wuhan, na China, o epicentro do novo coronavírus, “são rastreados à partida e são rastreados à chegada” a Portugal. “O confinamento a um espaço de isolamento, seja ele um espaço domiciliário ou outro tipo de espaço, está a ser ainda estudado e preparado porque depende da condição clínica destas pessoas”, explicou ainda a ministra da Saúde.

Anteriormente, Augusto Santos Silva tinha alertado, em declarações à rádio Antena 1, que não podia adiantar a data em os cidadãos nacionais que vão chegar ao nosso país. O ministro dos Negócios Estrangeiros sublinhou que a “operação é muito complexa, quer do ponto de vista logístico, quer do plano diplomático”, tendo exigido uma delicada montagem e coordenação dos países europeus. 

Também ontem, a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou o novo coronavírus como emergência de saúde pública internacional mas explica que o número de casos se tem “mantido relativamente pequeno” fora da China.

Várias companhias aéreas decidiram suspender ou reduzir os seus voos para a China continental face à propagação do novo coronavírus (família de vírus que pode causar pneumonia viral).

A cidade chinesa de Wuhan, epicentro do surto do novo coronavírus, está isolada do mundo desde há uma semana, como a quase totalidade da província de Hubei, onde vivem 56 milhões de pessoas, impedidas de deixar a região.

Recorde-se que os sintomas associados à infeção causada pelo coronavírus com o nome provisório de 2019-nCoV são mais intensos do que uma gripe e incluem febre, dor, mal-estar geral e dificuldades respiratórias, como falta de ar.


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