Novos leitores de microchip para as autoridades portuguesas
Written by Cheyenne Domingues on 30 de Janeiro, 2020
A Câmara de Faro cedeu três leitores de microchips a autoridades como GNR, PSP e Autoridade Marítima, uma medida de “estratégia de combate ao abandono e maus tratos aos animais”, esclareceu o presidente da autarquia, Rogério Bacalhau.
Reconhecendo que há “dificuldade em ter equipamentos para detetar a proveniência dos animais”, o autarca disse esperar que, agora, a sua identificação possa ser mais rápida, e, desta forma útil, nos casos dos animais que se perdem ou são furtados, por exemplo.
O ‘microchip’ contém um circuito eletrónico com um código numérico único, e que só pode ser lido através de um leitor, elevando assim a taxa de regresso dos animais desaparecidos.
As práticas do registo de animais domésticos mudaram em outubro de 2019, com a introdução de novas regras que impõem a obrigatoriedade de identificação do animal de estimação através do Sistema de Informação de Animais de Companhia (SIAC), havendo uma taxa de registo no valor de 2,5 euros e coimas para quem violar as novas regras.
Para a PSP, as intervenções que envolvem animais constituem uma área de atuação “que ocupa bastantes meios e tempo”, pelo que a atribuição deste equipamento é uma “mais valia”.
O presidente da autarquia estima que, até 2021, possa vir a ser edificado um Centro de Recolha Oficial para animais, cujo concurso foi aprovado no início de janeiro, infraestrutura que representa um investimento de 1,2 milhões de euros.
Contudo, adiantou, o primeiro concurso “ficou deserto”, estando previsto o lançamento de um novo concurso para que a obra “se possa iniciar até ao final do ano”.