ANA promove estudo sobre aves antes da construção do aeroporto do Montijo
Written by Cheyenne Domingues on 22 de Janeiro, 2020
Antes do arranque das obras, vai ser preciso avaliar o comportamento das centenas de milhares de aves que circulam na zona de Proteção Especial do Estuário do Tejo , nomeadamente para avaliar o risco de colisão com os aviões.
Esta é uma das exigências da Declaração de Impacte Ambiental (DIA), favorável mas condicionada, agora emitida pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA), depois de avaliar o estudo de impacto ambiental apresentado pela ANA.
Apesar de, durante meses de avaliação e de estudo, há dados que ainda não são conhecidos sobre as centenas de milhares de aves que circulam nas imediações do futuro novo aeroporto, o que leva a um estudo mais intensivo de um ano.
A DIA diz que o novo estudo exigido deve ter uma “duração mínima de um ano de forma a estabelecer a situação de referência real no estuário e ajudar a definir o(s) plano(s) de monitorização a executar na fase de construção e exploração” do aeroporto.
A meta é avaliar “os períodos de migração pré e pós-nupcial, que incluem não só aves que passam o inverno, mas todas aquelas que utilizam o estuário do Tejo”.
Em paralelo, será este estudo que vai avaliar qual o risco real de choques com aves que podem ser perigosos, sobretudo, para a segurança dos aviões. Ou seja, uma das metas será compreender “os movimentos na envolvente do aeroporto com vista a avaliar os riscos de bird strike”.