A alimentação que aumenta a expectativa de vida
Written by Cheyenne Domingues on 7 de Janeiro, 2020
O segredo para uma maior expectativa de vida pode estar relacionado em tudo com aquilo que escolhemos colocar no prato.
A BBC News considera que é mesmo a alimentação que chama a atenção em cinco regiões do planeta, onde a população atinge uma idade média superior a cem anos.
“O que descobrimos é que as pessoas nessas regiões não só vivem mais tempo – cerca de dez anos acima da média – mas vivem melhor a sua velhice”, afirma o cientista americano Dan Buettner, que batizou essas cinco regiões de ‘zonas azuis’.
No livro da sua autoria ‘As Zonas Azuis’, Buettner estudou os hábitos alimentares na ilha de Okinawa, no Japão, na cidade de Loma Linda, na Califórnia (EUA), na ilha de Ikaria, na Grécia, na Sardenha em Itália e na península de Nicoya, na Costa Rica.
“A maioria dos alimentos que consomem vêm de plantas. Mas, acima de tudo, são alimentos não processados ou muito pouco processados”, afirmou Buettner, que defende que somente 20% da nossa longevidade média pode ser atribuída à genética. “Os 80% restantes (devem-se) ao estilo de vida e ao ambiente”
Segundo Buettner três alimentos básicos e necessários são vegetais, leguminosas e grãos.
“Consomem hidratos de carbono, mas não processados como bolos ou bolachas, mas sim grão de trigo ou batatas”, afirmou o especialista
Nestas dietas há ainda uma ausência total de refrigerantes e produtos derivados do leite de vaca.
Relativamente à ingestão de proteína, estas pessoas dão predileção à ingestão de peixe, ao invés da carne. “Consomem cerca de três porções de peixe por semana, a mesma frequência dos ovos. Mas comem pouca carne vermelha, cerca de cinco porções por mês”, disse Buettner.
Adicionalmente, e de acordo com Buettner, as bebidas preferidas das pessoas dessas áreas são água e vinho.